terça-feira, 10 de abril de 2007

A CORDINHA








A CORDINHA
- Sajida, não é preciso ficar segurando a cordinha;
deixe-a solta. Entendeu?
- Entendi.
- No momento certo é só puxá-la.
- Entendi.
- Então, podemos ir.

Sajida Mubara e seu marido Ali Hussein deram os
últimos retoques em suas roupas, e adentraram o
hotel Radisson, um dos mais elegantes de Amã, a
capital da Jordânia. No salão de festas do hotel,
separaram-se. Havia uma festa de casamento. Sajida
foi para um lado e seu marido para outro.

Enquanto caminhava, lentamente entre os convidados,
Sadija repetia em pensamento: "A cordinha... é só
puxar a cordinha... é só puxar..." De repente, uma
tremenda explosão irrompeu num dos lados do salão. O
marido de Sajida havia puxado a cordinha e a bomba
atada em sua cintura explodira junto com ele.
Hussein-bomba já era; o atentado estava consumado!

Pessoas fogem do local, correndo e gritando, a
confusão é total. No meio das pessoas que fogem,
apavoradas, quem se vê correndo entre elas? Sadija,
a esposa que havia entendido "tudinho" sobre a tal
cordinha, porém, acho eu, ela não entendeu bem o
espírito da coisa, ou não quis entender.

Sajida foi presa com o poderoso explosivo, amarrado
a cintura, por baixo de sua roupa, intacto. Na
entrevista que deu, a televisão jordaniana, disse:
"Meu marido se explodiu. Ele me ensinou como lidar
com a cordinha para detonar o cinturão, mas talvez
eu tenha feito algo errado (será?) e a bomba não
explodiu. Paciência. Todo mundo fugiu, e eu saí
correndo também".


Este é um facto verídico e que faz pensar..até onde vai a submição da mulher?
Na cultura árabe de forma geral as mulheres seguem normas rígidas de conduta. Traição é punida com apedrejamento em praça pública. Elas não podem ter prazer, mas devem dar prazer ao seu senhor - , tanto que em alguns países o clítoris é extirpado com requintes de crueldade.
Muitas são vendidas como escravas sexuais, as que não se submetem são espancadas, estupradas e drogadas.
Ela com certeza fugia do aprisionamento marital e só encontrou essa forma de fazê-lo.

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